terça-feira, 28 de setembro de 2021

28 09

 A singularidade de nossas experiências marcam com clareza o abismo que existe entre o pensar e o falar.

Enquanto falo, falsifico o que é; enquanto calo, verifico o que está.

Então reside aqui, no poema, o verdadeiro acesso ao que é.

A tarefa é a de saber quando falar e quando calar. Quando ouvir é mais importante que dizer.

Tornar-se "Homem" significa tornar-se capaz de decidir sobre o próprio destino.

É a maioridade Kantiana. A saída do homem de sua menoridade, da qual ele mesmo é responsável.

E como realizar esse movimento sem que antes abandonemos o que nos torna infantis?

O abandono pressupõe a aquisição de novos hábitos, novas histórias capazes de criar outros destinos.

Na senda do destino, é preciso acreditar que apesar da tortuosidade de nosso caminho ele é o nosso caminho. 

Que é precisamente por ser nosso que devemos segui-lo com felicidade.

Aceitar nosso destino.

Aceitar as dores do tempo. Do crescimento, dos processos. Afinal, a vida sempre foi a mesma, somos nós quem mudamos.

A todo tempo mudamos, e o forma que assumimos no decorrer do tempo são o reflexo daquilo que fazemos no agora.






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