Em olhares avulsos percebo a denúncia,
de dispersas almas sedentas por carinho,
balbuciam palavras, pobres prosas,
e em cada esquina um coração partido
reconstruído pela ilusão de um agora eterno
apostam em amores de porção, beijos sem sentido..
Não entendem direito o por que e o pra que,
mas enchem o copo e saltam as sílabas.
E eu, que sempre me julguei tão austero,
corrompo-me com um gole de vinho..
pois esta sede por amor
é uma sede de carinho.
E percebo a ironia, por um breve segundo:
Quem sou eu para julgar?
Se quando escrevo
escrevo de um bar..
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