Se fôssemos mais transparentes
sinceramente idiotas
perguntaríamos, despretensiosos:
me diz,
que fazer neste dia úmido
cujas horas escuras
caminham de encontro ao dia?
me diz,
que faço com este coração
despreocupado e pulsante
carente por aventura e
fantasias?
me diz!
Ou cala-te.
guarda tuas palavras para as horas vivas
cujos assuntos não se encerram em tela plana
mas antes pairam inquietamente no ar
...